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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Heimweh



Eu não entendo
Nada do que você diz
Mas você diz mesmo assim
E eu sinto, meio sem

Querer. É busca.
Eu estou aprendendo a ver
Eu estou aprendendo
Não se preocupe

Que nada é em vão.
São escolhas. É tempo.
É espaço. São vãos. O caminho mais certo
Nem sempre é o fácil. E por que não?

Eu sinto saudades e você não vai ouvir.
E no fundo, aquilo que eu
Não entendo e sei 
É que você sente também.

Somos estrangeiros.
Somos estrangeiros.
Somos estrangeiros.
Até que os olhos se encontrem.

(Scheilla Franca)

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