São cordas essas linhas
Não são nada e por isso
Vibram sem compromisso.
Cheias de vícios,
Berrando vida
Burlam
O Silêncio
Dos meus dias.
Cortejando o amor
Cortejando o amor
Declarando o perdão
São minhas as cordas em que
Desliza surda e
Sem saber,
Ou antes, sabendo-se mais,
Aquela que talvez seja
Estrangeira de Si.
São dias essas linhas
Ligeiras
Breves
Estrangeiras, não são minhas.
E o Sol nasce na linha
do Horizonte.
(Scheilla Franca)
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