Página em branco com pensamentos, poesias, fotografias, filmes, músicas, pinturas.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Um bilhete

Entre todos os silêncios
Que me arranham Novembro
Entre todas as faltas
Deste ano violento eu só

Me sento aqui só e só
Para te gritar, à distância:
Me ausento, não por mal
Que não seja mesmo a mim.

De tão cinza o dia submerso
faz voltar a praia do futuro.
Entre todos os silêncios.

É água, dois de copas.
Quem sabe não nos cabe
Entre todos os silêncios

Ainda uma dança?
(Scheilla Franca)