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domingo, 17 de julho de 2011

Sintonia



Ouvia o silêncio que havia
E ardia naquele peito
Que não batia.

Era tardia a noite daquele dia
Difícil dia demorado difuso
Dia que raiou com as estrelas

Dividido aos quartos, minguante
O dia difícil passado a limpo
Em ruídos velozes velados.

De veludo era a voz silenciosa
Que monologava em intermináveis
luares circulares com o peito mudo

Na sintonia de um dia que nasceu
Da dor, do escuro fez-se sol à noite
Fez-se dia onde nada existia.

E tudo resistia ao
Eclipse. Em silêncio mas em
Sintonia. Singular. Só, em plurais soltos sob o sol.

(Scheilla Franca)

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