Vem, Amor
Vem me ensinar
A escutar estrelas e
A respirar as solitárias faíscas
Que brilham no fundo dos olhos meus
Diante do Espelho. Amor, me ensina a deixar
De mentir. Vem revogar as leis que rotinam o roer
Das cordas do trapézio, das cordas do boneco, das cordas da
harpa.
Me acorda. Arranca do meu coração essa farpa em feitio de cruz
Lançando sobre a Alma minha Luz. Feixes de cores tranquilas e perfumes
azuis. Vem e me conduz, Amor. Abre os meus olhos pro interior. Me traduz. No mar, no
mar.
No labirinto dos minutos transcorridos seja Espelho meu,
Amor. Seja lá o que eu for: seja e sou.
(Scheilla Franca)
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