Querer saber o por quê
Por que o por que quer saber
do que devia bastar
No que já é, se é que é, ou será?
Mas com o olhar, o sorriso e o arrepio
Já corre juntinho o pensamento
A indagar, perguntar, inquirir
do que devia bastar
No que já é, se é que é, ou será?
Mas com o olhar, o sorriso e o arrepio
Já corre juntinho o pensamento
A indagar, perguntar, inquirir
Se é, por que será, não é?
É mal de lua
É bem da lua em Gêmeos.
Nao se contenta em sentir
Tem que buscar, cutucar,
Entender, racionalizar e confundir
Correr de um lado a outro
até o dedo mindinho, sem descansar
É bem da lua em Gêmeos.
Nao se contenta em sentir
Tem que buscar, cutucar,
Entender, racionalizar e confundir
Correr de um lado a outro
até o dedo mindinho, sem descansar
O que é, se é, o que será, não é?
Não bastasse passar o dia
A me despetalar em poesia
malmequer, bem-me-quer,
Mal de lua cheia de interrogação
Pra lidar com esse seu teretetê
Tem que tentar entender o por quê
Quando devia bastar o sabe-se la o quê.
A me despetalar em poesia
malmequer, bem-me-quer,
Mal de lua cheia de interrogação
Pra lidar com esse seu teretetê
Tem que tentar entender o por quê
Quando devia bastar o sabe-se la o quê.
Porque o que é, se é que é, um dia será.
Não é?
Não é?
(Scheilla Franca)
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