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domingo, 7 de maio de 2017

Mar de Janeiro




As coisas tão nossas
Hão de se tornar nossas
No Tempo de um deus

As coisas tão nossas
Não as posso doar
Nem eu...

Ao mar, ao mar
Em desencanto, em agonia
Pra te abandonar eu vou ao mar
Com nossas caixas vazias.

E em segundos me vejo naufragar
Confundi nossos vazios e
Não fosse você saber nadar
Eu estaria ao fundo, bem fundo, ao mar...

A cantar, sozinha, a cantar
As nossas coisas tão nossas
Que hão de se tornar nossas
No Tempo de um deus

As coisas tão nossas
Não as posso doar
Nem ao mar...
Nem eu.

(Scheilla Franca)

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